quinta-feira, junho 17, 2010


Pura Controvérsia

Sou pura controvérsia. Como meu próprio namorado diz, vivo sendo paradoxal. Gosto de ganhar discussões, por isso invento todos os tipos de argumento até que a pessoa desista de ouvir coisas sem nexo. Sou safada e psicopata, mas as caras de santa que eu faço de vez em quando enganam. Se precisar, minto descaradamente e não estou nem aí, todo mundo sempre acredita e minha consciência nunca fica pesada. Eu poderia viver só pra dormir... Ao contrário do que os outros dizem, dormir não é perda de tempo, é recuperar o tempo perdido. Tudo me dá sono: sol me dá sono, noite me dá sono, tomar leite me dá sono, acordar me dá sono. Sei que quando eu casar vou ter alguns sérios problemas conjugais, haha. Odeio música alta, gosto da minha bagunça, comida apimentada e silêncio. Tenho medo de aranhas, mas já tive uma de estimação. Gosto do meu cabelo comprido, mas ele nunca cresce. Gosto de andar, mas se eu ando duas quadras a pé, preciso ser guinchada. Sempre me achei madura, só que
às vezes, me pego sendo mais criança do que eu deveria me deixar ser. Uma vez desejei sumir logo da cidade onde eu morava, hoje me arrependo amargamente disso. Se antes eu reclamava da minha carga horária de estudos, hoje eu peço “por favor” pra que ela volte. Choro por tudo e não tenho vergonha disso. Nunca assisto filmes de terror porque sim, eu tenho medo. Adoro filmes de romance e pego sempre os mesmos... deve ser porque eu tenho certeza que nesses eu vou chorar. Escutava a mesma música quinhentas vezes, agora sequer escuto músicas. Bati pé para o meu pai me dar um celular, mas agora ele deve estar jogado por aí sem cartão e sem bateria, por isso, de nada me adiantou. Sei que se quero alguma coisa, tenho que estudar mais, mas to sempre paradona, e sempre adio os meus estudos. Não durmo com cortina nem porta de guarda-roupa aberta, minha orelha tem que estar coberta e meus pés destapados. Se eu estou sem sono, fico balançando os pés até pregar os olhos. Odeio funk e acho o estilo musical mais promíscuo que existe, mas mesmo assim, é o que eu mais gosto de dançar. Prefiro abraços do que beijos, fotos espontâneas à sorrisos forçados, câmeras antigas às digitais. Prefiro ver fotos em papel do que sentar na frente do computador e clicar botões, prefiro chuva e frio. Quero neve todos os dias. Não gosto de me “jogar” adoidada em uma balada, prefiro barzinho e olhe lá. Sou anti-social, irritada e sem graça. Não sorrio com facilidade, mas tenho surtos de riso do nada. Faço deduções precipitadas constantemente, desde pessoas até final de seriado no canal por assinatura. Meu sexto sentido é bom, tão bom que algumas pessoas se assustam. Desconfio de tudo, até da minha sombra. Se alguém que eu conheço cochicha alguma coisa no ouvido de outro, eu já acho que estão falando de mim. Odeio Coca-Cola, é o refrigerante mais sem gosto que eu já tomei na vida, mesmo assim, todo domingo eu tomo. Já bebi muito na vida e já soube beber muito, hoje não tomo nada, e sei que se tomar, caio dura no chão. Sou completamente estranha, adoro comer limão puro e, pra mim, tequila tem gosto bom. Sempre quis quebrar um braço ou fazer sair sangue do meu nariz. Nunca consegui. Sou muito agressiva, impulsiva e estourada. Se estou irritada, bato em todo mundo e, se reclamar, bato mais um pouco. Xingo, faço xisme, sou birrenta e faço beiço. Não tenho vergonha de ser assim.
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